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Todos nós produzimos vitamina D como resposta à exposição ao sol - e não é segredo para ninguém que essa vitamina é um nutriente essencial para a saúde. Mas você sabe exatamente para que serve a vitamina D? O quanto de fato essa vitamina pode – e não pode – fazer pela sua saúde? Continue lendo para descobrir tudo o que a ciência conhece sobre para que serve a vitamina D até o momento.
Ela é uma vitamina lipossolúvel que possui um aspecto único: pode ser sintetizada pelo corpo humano através do contato da pele com os raios UVB. Apesar do nome, a vitamina D não é só uma vitamina, mas também um pró-hormônio. E sobre isso, a ciência ainda está descobrindo se a vitamina D se comporta mais como um precursor hormonal do que como uma vitamina. Esse reconhecimento muda totalmente a importância que a vitamina D tem para a saúde humana, pois significa que ela afeta potencialmente tudo, desde o peso até o funcionamento dos órgãos.
As suas duas formas principais são a vitamina D2 e a vitamina D3. Enquanto a vitamina D2 (ergocalciferol) é fabricada e adicionada aos alimentos, a vitamina D3 (colecalciferol) é sintetizada endogenamente por meio da exposição solar a partir do 7-dehidrocolesterol. Tanto uma quanto a outra forma de vitamina D são produzidas comercialmente e podem ser encontradas em suplementos ou alimentos fortificados.
Cada vez mais a ciência tem feito novas descobertas sobre as utilidades da vitamina D para o organismo. A seguir você conhecerá 10 delas:
Essa é a função mais conhecida da vitamina D: regular os níveis de cálcio e fósforo no sangue. Ela é vital para manter os ossos saudáveis! O corpo necessita de vitamina D para absorver o cálcio e, sem a quantidade suficiente, não é possível gerar calcitriol. Consequentemente, o cálcio da dieta é absorvido de forma insuficiente e, nessa situação, o corpo precisa tirar cálcio das reservas contidas nos ossos. Isso, por óbvio, acaba enfraquecendo os ossos e impedindo a formação de tecido ósseo novo e forte.
É por isso que obter vitamina D suficiente é fundamental para evitar doenças ósseas, como raquitismo em crianças, osteomalácia em adultos e osteoporose em idosos. Estudos mostram que os mecanismos da vitamina D podem modular o efeito de citocinas na saúde óssea e no risco de fratura subsequente. A vitamina D, portanto, pode influenciar o risco de fratura por meio de vários mecanismos diferentes.
Descobertas recentes da ciência sugerem que a vitamina D pode desempenhar um papel significativo em ambos os tipos de diabetes. Há evidências crescentes que indicam que a vitamina D pode ser importante na modificação do risco de diabetes e, nesse sentido, essa vitamina oferece efeitos diretos e indiretos. Um desses efeitos é sobre a regulação do cálcio em vários mecanismos relacionados à fisiopatologia do diabetes tipo 2, incluindo disfunção das células beta pancreáticas, ação prejudicada da insulina e inflamação sistêmica. Outro ponto relevante sobre esta associação é a relação inversa entre os níveis de vitamina D e a incidência de diabetes.
Nos últimos anos, as implicações da deficiência de vitamina D no sistema imunológico se tornaram mais claras. Quando há carência dessa vitamina, estudos mostram que parece haver um aumento da suscetibilidade à infecções.
Isso é bastante coerente, pois o receptor da vitamina D é expresso nas células imunes (células B, células T e células apresentadoras de antígenos) e, essas células imunológicas, são capazes de sintetizar o metabólito ativo da vitamina D. Portanto, elas também são capazes de produzir e responder à vitamina D. Estudos sustentam que a vitamina D pode modular as respostas imunes inatas e adaptativas e que a deficiência dessa vitamina é (coincidentemente ou não) prevalente em doenças autoimunes.
Além de interferir na modulação do sistema imunológico, a vitamina D também influencia na modulação da inflamação. Estudos mostram que essa influência se dá por meio da regulação da produção de citocinas inflamatórias e da inibição da proliferação de células pró-inflamatórias. Tudo isso é crucial para a patogênese de doenças inflamatórias.
Além disso, diversos estudos já verificaram que pessoas com doenças inflamatórias crônicas, como doenças cardiovasculares relacionadas à aterosclerose ou doença inflamatória intestinal, tendem a ter níveis mais baixos de vitamina D.
O papel da vitamina D no desenvolvimento e função do cérebro vem ganhando apoio na última década. Diversas linhas de evidência sugerem que essa vitamina é, na verdade, um esteróide neuroativo que atua no desenvolvimento do cérebro, levando a alterações na neuroquímica cerebral e na função cerebral adulta.
Estudos mostram que é provável que a vitamina D participe do processo de síntese de neurotransmissores. Outros estudos também documentaram que ela pode proteger as células nervosas pelo seu efeito antioxidante. Um estudo incluindo 56.366 mulheres americanas com idades entre 50 e 79 anos mostrou que altos níveis de ingestão de vitamina D reduziram significativamente o risco de depressão. Esse resultado fornece apoio adicional para sugerir que a carência dessa vitamina pode ter influência sobre os distúrbios neuropsiquiátricos.
Estudos clínicos constataram que muito além do colesterol alto, tabagismo, obesidade, hipertensão arterial e diabetes, baixos níveis séricos de vitamina D também estão intimamente relacionados à ocorrência de doenças cardiovasculares. Pesquisas também mostram que o papel da vitamina D no sistema cardiovascular é evidente desde a presença de seus receptores não apenas no coração, mas também em todo o sistema cardiovascular. Sendo assim, essa vitamina pode contribuir diretamente para a saúde do coração.
A função muscular também parece ser influenciada pelos níveis de vitamina D no sangue. Estudos observacionais relataram que a deficiência de vitamina D está associada à fraqueza muscular e a predisposição para cair. Algumas evidências demonstraram também que a vitamina D surpreendentemente pode aumentar a síntese proteica e o crescimento celular nas células musculares. Esse crescimento se dá com o aumento no tamanho e no número de fibras musculares do tipo 2 que são talvez as fibras mais importantes, pois são as primeiras fibras musculares recrutadas durante a queda. Tal evidência fornece claramente um mecanismo para apoiar uma melhora na força muscular por meio da suplementação de vitamina D.
Uma das doenças mais temidas da atualidade também parece ser prevenida por níveis adequados de vitamina D. Muitos estudos encontraram uma relação protetora entre o status suficiente de vitamina D e menor risco de câncer. As evidências sugerem que a suplementação de vitamina D pode reduzir a incidência e a mortalidade por câncer com poucos ou nenhum efeito adverso. Boa parte dos estudos que relacionaram a vitamina D com o câncer, relataram que a vitamina D tem um efeito benéfico no risco de câncer de cólon, mama, próstata e ovário.
Até mesmo a formação de complexos proteicos, como o colágeno, parecem ser influenciados pela vitamina D. Estudos identificaram receptores para essa vitamina em fibroblastos dérmicos humanos e sugeriram que a pele é um tecido-alvo da ação da vitamina D. Esses achados demonstram um novo efeito de aumento da produção de colágeno por fibroblastos dérmicos após exposição à vitamina D.
Possivelmente por agir como um pró-hormônio, a vitamina D também atua sobre o cenário hormonal total, influenciando na fertilidade. Um estudo verificou que níveis mais altos de vitamina D podem reduzir a progesterona e o estradiol, fornecendo um mecanismo potencial para redução do risco de câncer de mama.
Evidências de estudos sugerem também que a vitamina D está envolvida em muitas funções do sistema reprodutivo em ambos os sexos. Nas mulheres, o status de vitamina D tem sido associado ao resultado da fertilização in vitro (FIV), enquanto nos homens, o status de vitamina D tem sido associado à qualidade do sêmen e contagem de espermatozóides, motilidade e morfologia.
Aqui estão apenas 10 descobertas sobre para que serve a vitamina D, no entanto, existem muito mais! De modo geral, a Endocrine Society recomenda que adultos tomem 1.500-2.000 UI de vitamina D por dia para evitar a deficiência. É impostante ressaltar que essas recomendações podem variar muito de acordo com as questões individuais. Por isso, é essencial buscar a orientação de um médico ou nutricionista para suplementar essa vitamina de forma adequada e suficiente.