Qual a melhor vitamina para queda de cabelo

Embora não ofereça nenhum risco de vida, a queda de cabelo é um problema que pode causar grande sofrimento e angústia, especialmente para as mulheres. Decobrir a causa pode ser um tanto quanto desafiador e, nesse contexto, a deficiência de vitaminas e minerais pode contribuir para que os fios caisam, mas não precisa se desesperar, há vitamina para cabelo, unha e pele que podem te ajudar.

Logo, se a carência de micronutrientes pode favorecer a queda de cabelo, repor certas vitaminas e minerais pode ser a resposta! No entanto, é essencial saber quais micronutrientes são de fato úteis no tratamento da queda de cabelo. Descubra a seguir qual a melhor vitamina para queda de cabelo.

Há muitas causas possíveis para queda de cabelo e, entre as causas mais comuns estão:

➜ Causas hereditárias
Sim, a predisposição para queda de cabelo pode atravessar gerações. Esse tipo de queda dos fios pode ocorrer tanto em homens quanto em mulheres e, o afinamento do cabelo é um dos primeiros sinais da queda de cabelo por causas hereditárias.

➜ Envelhecimento
No decorrer do envelhecimento muitas coisas mudam no organismo, incluindo o ritmo de crescimento dos fios de cabelo. O envelhecimento e a exposição acumulada à radiação solar podem causar também ressecamento, menos resistência, mudança de textura, perda de cor, diminuição do brilho, fragilidade e uma aparência geral opaca dos cabelos.

➜ Queda por tração
Penteados muito apertados, coques ou rabos de cavalo muito puxados, tranças ou até mesmo o uso frequente de extensões de cabelo (megahair) podem causar a queda de cabelo por tração. Esses penteados fazem os fios quebrarem e caírem, portanto é preciso cautela para não causar danos aos fios.

➜ Alopecia areata
A alopecia areata é uma doença autoimune que se apresenta quando o sistema imunológico ataca os folículos capilares causando uma queda expressiva dos fios. Não são apenas os fios do couro cabeludo que caem nesse caso, mas também os pêlos, sobrancelhas e até os cílios podem cair. No contexto da alopecia areata, alguns estudos revelam que a deficiência de vitaminas e minerais pode representar um fator de risco modificável associado ao desenvolvimento dessa doença autoimune.

➜ Excesso de química e altas temperaturas
Descolorir, tingir, fazer alisamento e escova progressiva, pode danificar os fios e causar a queda de cabelo por excesso de química. Isso tudo combinado com o uso frequente do secador de cabelo, babyliss e outros equipamentos de calor somam mais agressões aos fios e contribuem para a queda.

➜ Pós parto
A diminuição dos níveis de estrogênio, comum do período pós parto, pode levar à queda dramática dos cabelos. No entanto, esse tipo de queda é temporária, pois o ciclo de crescimento e queda dos fios tende a voltar ao normal depois que os hormônios da mulher se estabilizam novamente.

➜ Desequilíbrios hormonais
Alguns desequilíbrios e disfunções hormonais podem causar a perda dos fios. A síndrome dos ovários policísticos (SOP), por exemplo, é uma condição que causa alterações hormonais e que tem a queda de cabelo como um dos sintomas. Distúrbios da glândula tireóide também podem causar a queda de cabelo assim como o uso de certas pílulas anticoncepcionais que têm a perda como efeito colateral.

➜ Deficiências nutricionais
Os fios de cabelo são constituídos por nutrientes e, os micronutrientes em particular, são elementos importantes no ciclo normal do folículo piloso. Sendo assim, deficiências nutricionais podem contribuir diretamente para a queda de cabelo e, esse tipo de queda é visto como um mecanismo de sobrevivência primitivo do organismo.

Quando faltam nutrientes, o corpo vai direcionar esses nutrientes para órgãos e sistemas mais importantes para a sua sobrevivência. É por esse motivo que dietas extremamente baixas em calorias, proteínas e certas vitaminas podem causar queda excessiva de cabelo. Nesse cenário de escassez, é essencial saber exatamente qual é a falta de vitamina que faz o cabelo cair para poder repor o nutriente certo.

De acordo com estudos, a privação calórica e/ou deficiência de proteínas, minerais, ácidos graxos essenciais e vitaminas, pode levar a anormalidades estruturais, perda de cabelo e alterações de pigmentação. Mas, qual a vitamina mais importante para queda de cabelo? Existem 7 nutrientes que são considerados os mais úteis para a saúde dos fios. Saiba quais são eles abaixo.

Os papéis fisiológicos dos 7 nutrientes apresentados a seguir são muito variados. Alguns funcionam como cofatores enzimáticos, substratos biológicos e até mesmo como hormônios. Independentemente da sua atuação no folículo piloso, a verdade é que os 7 são importantes para a saúde dos fios e podem desempenhar um papel relevante na queda de cabelo.

Conhecido também como enxofre orgânico, o metilsulfonilmetano está naturalmente presente no meio ambiente como nas plantas e até no leite bovino. Estudos relatam que o MSM pode formar ligações que fortalecem a queratina do cabelo e influenciam no crescimento dos fios. Sendo assim, como o cabelo é composto por 95% de queratina, o metilsulfonilmetano pode contribuir para a força e saúde dos fios.

Segundo estudos, quando administrado via oral, o MSM é prontamente absorvido, bem distribuído e eficientemente excretado pelo corpo. Uma dose diária de 3g de MSM resulta em um aumento significativo desse componente no sangue em apenas 2 semanas e isso significa que seus efeitos podem ser rapidamente percebidos no organismo.

Centenas de enzimas dependem do zinco para exercer sua ação catalítica, inclusive enzimas envolvidas na atividade proliferativa do folículo piloso. Por isso a falta de zinco pode resultar em extensas alterações capilares como queda de cabelo, afinamento e fragilidade dos fios. Não à toa, alguns estudos mostram que indivíduos com perda de cabelo significativa podem se beneficiar de doses mais altas de suplementação de zinco. Por isso, o zinco é considerado um mineral fundamental para a saúde dos cabelos.

Estudos apontam que há numerosos receptores de vitamina D expressos nos queratinócitos (células que sintetizam a queratina nos fios de cabelo). Portanto a deficiência dessa vitamina pode inibir a diferenciação dos queratinócitos e perturbar o ciclo normal do folículo piloso.

Dados da literatura sugerem que devido ao efeito imunomodulador desse micronutriente, essa vitamina pode estar envolvida na patogênese da alopecia areata. Sendo assim, a suplementação de vitamina D em pacientes que sofrem com queda de cabelo pode ser uma estratégia terapêutica conveniente.

O selênio atua como um antioxidante importante na manutenção da imunidade e por essa razão é um fator chave na patogênese da alopecia areata. Alguns estudos relatam inclusive que esse tipo de queda de cabelo está associada à diminuição dos níveis séricos de selênio. Essa diminuição de selênio no organismo pode ser causada pelo aumento da demanda por antioxidantes para combater o estresse oxidativo e a inflamação comuns da alopecia areata.

O D-pantenol, que é um precursor da vitamina B5 (ácido pantotênico), tem sido usado há bastante tempo em produtos capilares com o objetivo de combater a queda de cabelo. Nesse contexto, muito se considera que a extensão da fase anágena (fase de crescimento dos fios) deve ser uma das principais estratégias de tratamento anti-queda e, estudos sugerem que é nessa extensão que a vitamina B5 pode ajudar. Segundo um estudo, a atividade estimulante do D-pantenol foi exercida aumentando a viabilidade celular, suprimindo os marcadores apoptóticos e alongando a fase anágena nos folículos capilares.

A biotina é a vitamina para cabelo, pele e unha mais famosa que existe! E não é à toa que ela está presente na maioria dos suplementos destinados a melhorar a saúde dos cabelos. Segundo estudos, a deficiência dessa vitamina pode contribuir para queda de cabelo, pois uma das suas funções está relacionada à síntese de queratina. Isso explica sua contribuição para a pele e para o crescimento saudável das unhas e cabelos.

Nesse contexto, um estudo investigou os níveis séricos de biotina em 541 mulheres que se queixavam de queda de cabelo. Baixos níveis de biotina foram encontrados em 38% das mulheres do estudo, demonstrando que possivelmente a falta dessa vitamina pode ter um papel na perda dos fios.

Além de ser um potente antioxidante, a vitamina C também atua como um mediador necessário para a síntese de fibras de colágeno através da hidroxilação de lisina e prolina. O colágeno é uma proteína importante para proteger a saúde e integridade dos fios. Mas, mais relevante do que isso, essa vitamina desempenha um papel essencial na absorção intestinal de ferro e, estudos revelam que a sua ingestão é fundamental em pacientes com queda de cabelo associada à deficiência desse mineral.

Quem sofre com a queda de cabelo vive em busca de como fortalecer o cabelo e, a solução pode estar na suplementação de micronutrientes! Em muitos casos basta corrigir os níveis de certas vitaminas e minerais ou reforçar o aporte de micronutrientes que a perda de cabelo é amenizada ou até resolvida.

Estudos indicam que a suplementação de micronutrientes, seja como recurso terapêutico primário ou como adjuvante, pode oferecer uma alternativa promissora de baixo risco para quem sofre com a perda dos fios. Mas afinal qual o melhor suplemento para queda de cabelo?

O suplemento mais eficiente para esse fim deverá conter ao menos aqueles 7 nutrientes mais úteis para o crescimento e a saúde dos fios. Sendo assim, o melhor suplemento para queda de cabelo é aquele completo, que conta com vitaminas e minerais em alta biodisponibilidade além de ser prático e fácil de consumir.

A  vitamina para cabelo, pele e unha da OMV conta com a combinação de MSM, ácido hialurônico, vitamina C, zinco, vitamina E, vitamina B5, selênio, vitamina B1, vitamina A, picolinato de cromo, biotina e vitamina D. Tudo que o cabelo precisa para crescer forte e saudável.

Se você sofre com queda de cabelo, não deixe de buscar orientação de um médico dermatologista para investigar as causas da queda e verificar se não há alguma deficiência de nutrientes presente.

Conteúdo escrito por Rafaela Galvão, publicitária pela ESPM-SUL e estudante do 7˚ semestre de nutrição na Unisul. Desenvolve projetos de comunicação e produção de conteúdo para a área da saúde desde 2016.