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8 Sintomas de excesso de zinco no organismo

Nem de menos e nem demais. O excesso de zinco no organismo pode ser tão prejudicial quanto a sua falta. Apesar de ser um nutriente que desempenha funções cruciais em todo corpo, ingerir zinco em excesso pode causar uma série de efeitos colaterais negativos. Por conta disso, além de se preocupar em suprir a necessidade desse mineral, seja através de uma alimentação balanceada ou de suplemento de zinco, é preciso também saber qual a dose limite adequada para evitar os sintomas de excesso de zinco no corpo. 

Neste artivo você vai conhcer 8 sintomas que ingerir zinco demais pode causar.

Quanto de zinco é preciso consumir?

Antes de mais nada, é preciso esclarecer para que serve o zinco. O zinco está envolvido em vários processos do metabolismo celular sendo necessário para a atividade de cerca de 100 enzimas diferentes. Esse mineral desempenha funções cruciais no sistema imune, na síntese de proteínas, no processo de cicatrização, entre outras funções.

Pode se inferir que há diversos benefícios do zinco para a saúde, não é mesmo? Por isso, a ingestão diária de zinco é necessária para manter os níveis desse micronutriente equilibrados, pois o organismo não consegue armazená-lo. Em outras palavras, o corpo precisa receber zinco por meio de alimentos ou de um suplemento de zinco de forma consistente. No entanto, saber quanto de zinco é necessário é o ponto chave.

Excesso de zinco no organismo

De acordo com as referências dietéticas recomendadas, a quantidade de zinco que uma pessoa deve ingerir está baseada na idade e no sexo. Gestantes e lactantes têm uma recomendação específica de zinco devido às demandas aumentadas nesse período.

De acordo com as referências dietéticas recomendadas, a quantidade de zinco que uma pessoa deve ingerir está baseada na idade e no sexo. Gestantes e lactantes têm uma recomendação específica de zinco devido às demandas aumentadas nesse período.

As autoridades de saúde também estabeleceram por meio das DRIS (Dietary References Intakes), o nível de ingestão superior tolerável (UL) de zinco em 40 mg por dia para adultos. O limite superior é a maior quantidade diária recomendada de um nutriente. Conforme esse parâmetro, para a maioria das pessoas, é improvável que essa quantidade superior cause efeitos colaterais negativos. Sendo assim, um adulto que ingere diariamente até 40 mg de zinco não deverá sofrer com excesso de zinco no organismo.

  • lipogênese: formação de gordura que será armazenada no fígado e no tecido adiposo;
  • lipólise: quebra da gordura;
  • β-oxidação lipídica: queima de gordura.

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8 sintomas de excesso de zinco no organismo

Mesmo com os limites de ingestão de zinco estabelecidos, algumas pessoas acabam consumindo mais do que precisam e podem sofrer com alguns sintomas de excesso de zinco no corpo. Existem 8 sintomas mais comuns que abusar desse mineral pode causar.

1. Náuseas e vômitos

Um estudo que investigou a eficácia dos suplementos de zinco no tratamento do resfriado comum, descobriu que os efeitos adversos dessa suplementação podem ser bastante evidentes. Apesar dos efeitos positivos sobre o resfriado, 64% dos participantes experimentaram náuseas e vômitos como resultado da alta ingestão de zinco.

2. Dor abdominal

Sintomas gastrointestinais são os mais relatados por quem ingere zinco em excesso - e isso inclui a famosa dor de barriga. Nesse sentido, um estudo de revisão publicado em 2012 sobre os efeitos de suplementos de zinco no resfriado comum, verificou que aproximadamente 40% dos participantes relataram dor abdominal e diarreia devido a alta suplementação desse mineral. Apesar disso, o zinco proporcionou efeitos positivos sobre o resfriado.

3. Cãibras

Não é tão comum, no entanto, algumas pesquisas mostram que a apresentação clínica da toxicidade do zinco por ingestão aguda pode incluir cãibras musculares.

4. Interferência no metabolismo do cobre

O metabolismo humano é um verdadeiro emaranhado de processos que se interconectam e, quando há um nutriente participando em excesso, isso geralmente impacta o funcionamento de um outro nutriente. Nesse contexto, estudos revelam que a resposta do corpo ao excesso de zinco é produzir mais metalotioneína num esforço para diminuir as concentrações de zinco livre. Ao mesmo tempo, o cobre é o metal com maior afinidade para a metalotioneína, por sua vez, isso levará à diminuição dos níveis de cobre no organismo.

Um alto nível de zinco sempre diminuirá o nível de cobre por esse mecanismo. Pouco cobre no corpo pode levar a problemas no sistema imune, no metabolismo energético, na pigmentação do cabelo e pele e no transporte de ferro. Por impactar no transporte de ferro, essa redução dos níveis de cobre pode levar a anemia.

5. Mantém o sentido do olfato

Há diversos estudos indicando que o zinco pode modular o processamento de informações de odor. Isso ocorre por meio da sua ação no bulbo olfativo, que é central para o olfato. As sensações de odor são primeiro transduzidas por neurônios sensoriais olfativos antes de serem transmitidas através do bulbo olfativo - e o zinco atua modulando os receptores dessa estrutura. Portanto, o zinco serve para que o sentido do olfato funcione adequadamente.

6. Sintomas de gripe (febre, dor de cabeça, calafrios, etc)

Apesar do suplemento de zinco ser conhecido por ajudar o corpo a combater gripes e resfriados, o excesso desse mineral pode causar o efeito contrário! De acordo com estudos, quando há suspeita de toxicidade por zinco, os sintomas observados podem ser semelhantes aos da gripe. Isso inclui tosse, febre, calafrios, dor de cabeça, mal-estar e dores musculares.

7. Pode reduzir os níveis de HDL (colesterol "bom")

A ingestão regular de zinco acima dos níveis recomendados pode causar uma queda expressiva nos níveis de HDL (colesterol "bom”). Um estudo que suplementou indivíduos saudáveis com 40 mg de zinco por dia verificou uma diminuição significativa nos níveis desse colesterol que protege a saúde cardiovascular. A suplementação dessa alta dose de zinco variou de 1 mês a 7,5 anos.

8. Supressão da resposta imune

Já é bem estabelecido que a deficiência de zinco pode afetar a função do sistema imunológico. Por outro lado, o excesso de zinco no organismo pode suprimir sua resposta imune. Uma influência do excesso de zinco na função das células T e na função dos linfócitos foi observada em estudos. Mas, é importante frisar que esse efeito foi constatado em voluntários que ingeriram 330 mg de zinco por dia durante 1 mês. Essa é uma dose extremamente alta.

Nesse contexto de excesso, saber quais são os alimentos ricos em zinco é essencial, pois alguns possuem uma grande quantidade desse mineral. As ostras, por exemplo, possuem 74 mg de zinco por porção, excedendo o limite superior tolerável (UL).

É por essa razão que um suplemento de zinco deve conter esse mineral na quantidade suficiente e adequada. Pode-se perceber que a carência e o excesso de zinco são duas faces da mesma moeda, não é? Uma vez que o excesso de zinco no organismo é identificado, é essencial descobrir a via dessa ingestão excessiva e iniciar o tratamento adequado por meio de orientação médica.

Conteúdo escrito por Rafaela Galvão, graduada em Publicidade e Propaganda pela ESPM-SUL e também em Nutrição pela UNISUL. Desde 2016 trabalha em projetos de comunicação direcionados para a área da saúde.

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