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Segundo dados da OMS, hoje a depressão ocupa o quarto lugar na lista de carga global de doenças, afetando cerca de 121 milhões de pessoas. Ao mesmo tempo, é estimado que mais de um bilhão de pessoas tenham deficiência de vitamina D. A depressão e a falta de vitamina D são duas condições distintas, cada uma com seu próprio conjunto de sintomas, no entanto, esses dados levantam a seguinte questão: a falta de vitamina D causa depressão?
Recentemente, a vitamina D tem sido relatada na comunidade científica como um fator importante que pode trazer benefícios significativos à saúde na prevenção e no tratamento de muitas doenças crônicas. Todos esses fatores motivaram diversas investigações sobre se a vitamina D baixa causa depressão ou não. Veja tudo o que a ciência já descobriu sobre essa relação aqui!
Essa vitamina tem recebido bastante atenção nos últimos anos devido ao seu potencial de beneficiar a saúde humana. Esse nutriente essencial lipossolúvel é crucial para a manutenção da homeostase do cálcio, ajudando a manter os ossos saudáveis e fortes. Além disso, promove o crescimento celular e beneficia a função imunológica, muscular e cerebral.
A vitamina D é produzida endogenamente por meio do contato dos raios UVB com a pele. É por esse motivo que ela é popularmente conhecida como a vitamina do sol. Uma outra forma de obter essa vitamina é por meio de suplementos e, em menor grau, ela também pode ser adquirida por alimentos, como peixes gordurosos, fígado, cogumelo e ovos.
Recentemente, houveram muitas descobertas sobre os impactos que a vitamina D pode ter em doenças, como câncer, osteoporose, doenças cardiovasculares e diabetes. Numerosos pesquisadores relataram que a deficiência de vitamina D pode também desempenhar um papel na depressão e, possivelmente, em outros transtornos psiquiátricos. Além disso, foi sugerido que essa vitamina poderia desempenhar uma atuação importante no tratamento complementar da depressão.
Primeiro é importante entender que a depressão não é causada por um único fator. Na verdade, ela se desenvolve por um somatório de fatores, como:
Um fator contribui com o outro minimizando a capacidade do cérebro de reagir a determinados eventos, levando a depressão.
A depressão é a doença psiquiátrica mais comum, cujos mecanismos estão associados a múltiplos aspectos da função neural. Evidências recentes sugerem consistentemente que um estado de vitamina D abaixo do ideal é frequentemente observado em pacientes com depressão.
➜ Um estudo realizado com 54 adolescentes deprimidos mostrou baixos níveis de vitamina D em todos eles. Após a suplementação de vitamina D por 3 meses, houve melhora do bem-estar e de alguns sintomas da depressão. A correção da deficiência dos níveis séricos dessa vitamina foi um importante coadjuvante no tratamento dos adolescentes deste estudo.
➜ Um outro estudo relatou o efeito da suplementação de vitamina D nos sintomas de depressão em pessoas com sobrepeso e obesidade. Para os participantes do experimento, o suplemento de vitamina D de 20.000 UI foi administrado duas vezes por semana pelo período de um ano. Os resultados indicaram que houve uma melhora significativa na depressão e, aqueles participantes com maior nível de depressão enfatizaram a melhora de forma mais expressiva.
➜ Alguns estudos clínicos associaram baixos níveis séricos de 25-hidroxivitamina D à redução da função cognitiva, ansiedade e depressão. Nessas pesquisas, foi investigado se a falta de sol causa depressão e, a vitamina D foi reconhecida e relacionada ao chamado transtorno afetivo sazonal. Essa é uma condição caracterizada por sintomas semelhantes à "depressão de inverno". Durante os meses de inverno, os níveis séricos de 25(OH)D são geralmente mais baixos devido à redução da luz solar, e a suplementação com vitamina D parece melhorar os sintomas de transtorno afetivo sazonal como foi relatado em alguns estudos.
➜ Níveis séricos baixos de 25(OH)D também são observados em indivíduos com sobrepeso e, essas duas condições foram associadas à depressão. Um estudo de 1 ano comparou altas doses de vitamina D com placebo em 441 indivíduos com sobrepeso e depressão. O desfecho primário do experimento foi a perda de peso e melhora de alguns sintomas da depressão.
➜ A vitamina D também já foi associada à depressão pós parto. Particularmente, vários estudos sugeriram que os baixos níveis de vitamina D durante a gravidez estão conectados à depressão pós parto – um tipo de depressão que ocorre nos dias, semanas e meses após o parto. O estudo constatou que provavelmente a suplementação de vitamina D em gestantes com deficiência pode ajudar a evitar a depressão pós parto.
Resumidamente, porque a vitamina D parece ser crucial para o desenvolvimento e função cerebral. No cérebro existem receptores específicos para essa vitamina e as enzimas necessárias para a hidroxilação da vitamina D também estão presentes no sistema nervoso central. Assim, o cérebro pode ativar localmente a vitamina D, o que torna o papel da vitamina D na função cerebral ainda mais provável.
O mecanismo pelo qual a vitamina D pode estar associada a transtornos mentais ainda não é totalmente compreendido, mas estudos relatam que os receptores de vitamina D presentes no hipotálamo podem ser importantes para o funcionamento neuroendócrino.
Alguns estudos mostram que existem vários mecanismos pelos quais a vitamina D pode afetar a função cerebral, contribuindo positivamente ou negativamente para o desenvolvimento de distúrbios neuropsiquiátricos como a depressão. Primeiro, pode haver um efeito direto no cérebro pela vitamina D. Em segundo, é plausível que os sujeitos com depressão permaneçam mais em ambientes fechados e, portanto, sejam menos expostos à luz solar. Sendo assim, seus níveis de vitamina D mais baixos podem resultar em um humor deprimido.
A associação entre baixos níveis séricos de vitamina D e depressão, bem como o aparente efeito positivo da suplementação dessa vitamina podem indicar uma relação causal. Mesmo que isso seja verdade, a falta de vitamina D é provavelmente apenas um dos muitos fatores que contribuem para a depressão. Sendo os níveis de vitamina D um fator importante e que pode ser resolvido e controlado por meio de exames bioquímicos e suplementação, não há razão para não considerar essa vitamina como um potencial coadjuvante no tratamento da doença.
Você já tinha ouvido falar nessa surpreendente relação entre a vitamina D e a depressão?